Imaginem…uma sociedade organizada racionalmente, onde todos vivemos de forma igual. Uma sociedade que acabou com as desigualdades e vive livre de pobreza, pecado ou de qualquer outro sofrimento relacionado.
Quantos de nós não sentiu já necessidade de fugir para um lugar assim? Este mundo corrompe-nos, magoa-nos, mata-nos…todos nós idealizamos um lugar melhor, bem longe daqui, onde tudo é perfeito, a mentira não existe. Onde não teremos que trabalhar para viver, nem de estudar para sermos alguém.
Continuem a imaginar... Um mundo onde todos mudamos, quebramos as nossas limitações. Uma nova era. Onde todos vivemos felizes e ninguém conhece o significado de dor. A paz no mundo não é mais um sonho, é a realidade em que se vive. Não se houve falar de Sida há décadas e falar de fome e sem abrigos é uma situação tão surreal que até se torna uma piada.
O que nos impede de viver assim? Ninguém para além de nós próprios. Nós vivemos o modelo de realidade que criamos, não vemos mais nada para além disso. Fechamos a nossa mente a tudo que vai para além desse modelo. Somos um bando de formatados. Vivemos de rotina, e as ideias que temos não as levamos avante, fechamo-las no ponto mais escondido da nossa mente, e apagamo-las. Esperamos que o progresso apareça, mas não ganhamos ainda consciência que ele vem de dentro de cada um.
Somos uns tristes, e só seremos felizes quando nos desligarmos de tudo a nossa volta e começar-mos a pensar pela nossa cabeça. Vamos voltar-nos para nós próprios, rejeitar o senso comum, mudar toda a nossa visão do mundo, idealizar aquilo que queremos e fazer-nos a estrada para o conseguir.
A utopia não existe, nem fiquem a espera que o nosso modo de vida mude radicalmente. Se estão parados a espera que a felicidade venha ter convosco então bem podem continuar a espera dela até à hora da morte, que é quando vão ter todo o descanso e paz que desejam. A utopia é fruto da mente de cada um. É a idealização de uma civilização ideal, fantástica, irreal…então porque não tirar cá para fora todas essas ideias fantasiosas e viver num modo absurdamente optimista, vendo apenas as coisas da forma que queremos que elas sejam? Eu vivo, assim sempre vivi. A dada altura da minha vida desliguei-me da realidade, só via o que queria, não via televisão porque me deprimia ouvir falar, de crise, fome, mortes. Era feliz assim, não digo que não…a poucos dias liguei outra vez a televisão para ver o noticiário. E qual a situação com que eu me deparo? Desastre natural mata mais de 100 mil pessoas no Haiti. Senti-me mal. Arrependi-me de ter ligado a maldita televisão.
O que nos deprime e entristece-nos é este mundo e como nele se vive. O que nos dá motivação são os nossos sonhos, é deles que temos de viver.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”
Álvaro de Campos
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