Na vida tudo é assim. O que nos sabe bem, faz-nos mal. O que é bom, dura pouco. Aquilo que tanto nos pode fazer feliz é, na maior parte das vezes, inatingível….mas por vezes conseguimos. Demoramos montes de tempo, empenhámo-nos mesmo, insistimos e lá conseguimos. Mas tudo fode-se num segundo.
Uma vez um amigo meu disse-me:
“A vida é filha da Puta.
E a puta é filha da vida.”
Agora eu completo. Todos somos putas. Todos filhos de uma desgraçada vida mais puta que nós. Somos todos fodidos, uns mais que outros e cada um à sua maneira. Ninguém está á parte disso. É a vida.
É, talvez, a maior treta alguma vez contada. As pessoas criaram a ilusão de que dinheiro não traz felicidade, mas isso não é verdade. Isso não passa de paleio de pobre. Uma desculpa para justificar a falta de nota no bolso. Justificam a falta de riqueza ao dizerem que apesar da ausência do que é importante, se é na mesma feliz. Não é verdade. É feliz talvez quando o mês acaba e o desgraçado recebe pelo esforço do mês inteiro. Mas ainda o mês vai a meio e o homem já passa dificuldades.
Pobre é pobre, mas diz que tem amor. Mas se ele fosse rico nada o impediria de ser igualmente amado. Ou talvez fosse mais amado ainda. Quem é que se importa com bolsos rotos? A verdade é esta. Dêem fortunas a um sem abrigo sem filhos nem família. Ele vai comprar casas, comida, jóias, sexo, carros…com isso tudo ele não pensaria
Ele terá tudo. E mesmo sozinho ele conseguirá ser feliz. E porque? Tudo que o dinheiro compra não desilude. Os luxos não nos conseguem desiludir. E melhor. Irão durar para sempre. Como eternos diamantes. O amor não. Tão fantástico que é acaba por desaparecer aos poucos. Auto-degradável. E à medida que se destrói a si próprio, destrói também a nós. Dá-nos uma falsa ideia de felicidade. A consciência disso só vem depois. No fim de tudo e no começo da desgraça da alma.
Eu não tinha mais ninguém.
Não falava com mais ninguém.
Não me interessava por mais ninguém.
Não andava atrás de mais ninguém.
Eu não dizia “amo-te” a mais ninguém da mesma forma sentida que te dizia a ti.
Eu não queria mais ninguém, nem precisava, só te queria a ti. Eu juro-te.
Sei que nunca acreditaste, mas fazia-me bem dizer-te isto tudo, fazia-me bem tirar tudo o que sentia cá dentro e dizer-te…e tudo isto só para te dizer que eu fazia o que fosse preciso para que continuasses comigo. Eu amava-te. Amava-te mesmo.
Procura agora o filho da puta do teu nome nos tags.
Ele conhece ela. Ela apaixona-se por ele. Ele caga para ela. Ela afasta-se de ele. Ele começa a dar-lhe valor. É sempre esta merda. Vezes e vezes sem conta. Só valorizamos as pessoas quando já não as temos. O amor só acontece á última da hora.
Julgamos sempre que as prendemos a nós e depois vem a realidade abrir-nos os olhos. A realidade é fodida, e o amor também. E agora encontro-me mais uma vez nisto.
Sinto a tua falta. Tu sabes. Estou outra vez sozinho. Já te disse. Mas desta vez estou porque quero. Porque decidi afastar de mim todos os que me fodiam e riam-se por trás. Mandei foder quem só se lembrava de mim quando precisava de alguma coisa da minha parte. Mandei foder também quem só estava comigo enquanto alguém melhor não aparecia. Mandei foder toda a gente que nada de bom me trazia. E agora estou sozinho. Sozinho e vazio. Não estou nem bem nem mal. Simplesmente não estou. Nem aqui nem em lado nenhum.
Quando decidiste partir eu acreditei que voltasses ao fim de alguma reflexão da tua parte. Disseste que não o farias. Mas tens voltado aos poucos. Tenho sentido a tua presença de novo. E estou a esforçar-me para não voltar a estragar tudo outra vez. Mas é tão difícil entender-te. Torna-se ainda mais complicado quando a minha personalidade nada tem de comum com a tua. Somos o perfeito oposto um do outro. Noutro mundo não somos compatíveis. Mas no meu…eu acredito que vou conseguir.
Quando temos o nosso trabalho exposto ao público é normal que possam haver criticas, sejam boas ou más. Construtivas ou destrutivas. Mas a partir do momento em que nos começamos a importar com o que outros dizem deixamos de fazer as coisas à nossa maneira, perdemos a nossa genuinidade. Isso acontece a 80% das pessoas que expõem não só os seus trabalhos mas também a sua opinião, ideias, vida, etc… e eu recuso que isso aconteça também comigo. É por essa razão que cago para tudo o que dizem de mim. Vou usar o blog como exemplo. Não me importa se o blog vai bem ou mal. Ele vai como deve ir. Não ando aqui a publicar textos com o intuito de agradar aos que por aqui passam. Resumindo tudo isto. Eu sou o que eu quero, não o que os outros querem. E não mudo por ninguém, se um dia mudar será só e exclusivamente por mim.
Para acabar também queria deixar mais uma coisa bem clara. Esta é acerca daqueles que não apreciam isto mas que mesmo assim vem cá ver e aproveitam para criticar e insultar. A essa gente eu digo isto:
Eu até vos poderia responder, dedicar-vos um post, insultar-vos da mesma forma que o fazem aqui… mas isso não mudaria nem um bocado o tão filhos da puta que vocês são. Com esta ideia eu concluo que tentar dialogar convosco e tentar fazer-vos ver as coisas de outro modo seria tempo mais que perdido. Tempo perdido é também aquele que dedicam a tentar atingir-me. Procurem “mente inabalável” no dicionário. Ou no google. Assim compreendem o que eu quero dizer.
Seja como for vocês adoram-me e essa a única razão que vos traz por cá sempre que há uma nova publicação minha. E de nada vos adianta negar. Está á vista de todos.
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